Lamborghini Murciélago Roadster 2004 by Motor Max



Inicialmente apresentado em Detroit como protótipo em 2003, onde chamou a atenção dos entusiastas de automóveis italianos, o Murciélago Roadster teve a sua apresentação oficial no Salão de Geneva em 2004, passando à fase de produção e comercialização na segunda metade desse ano.



Nesta versão destinada a ser conduzida a céu aberto, Luc Donckerwolke procurou vincar uma imagem oriunda dos roadsters de competição dos anos 60, dando continuidade à tradição dos roadsters de 12 cilindros da casa Lamborghini: do 350 GTS ao Miura Roadster, até ao mais recente Diablo Roadster.
Sem alterar muito o design da carroçaria, adoptou um pára-brisas que se prolonga sobre as portas, ao jeito de uma viseira de capacete, protegendo o habitáculo das turbulências aerodinâmicas. Assim, o design exterior caracteriza-se por uma imponência que interage com linhas agressivas, explorando toda a linguagem de criação Lamborghini elevando-a novamente a um nível mais alto.
Se o design da carroçaria recuperou um estilo com idade, o habitáculo não foge muito ao que era habitual nesses tempos. Apesar do requinte do couro cosido à mão, é espartano. Todos os indicadores e comandos estão reduzidos ao estritamente necessário. Da mesma forma, o seu interior reflecte agressividade e exclusividade, como por exemplo, nos apoios de cabeça aerodinâmicos em perfeita harmonia com as entradas de ar móveis.
 

Como não há espaço sobre o motor V12 para receber uma capota amovível, o Murciélago Roadster apresenta uma capota em lona, algo artesanal, que só pode ser utilizada a baixa velocidade, o que é algo contra-natura para um modelo que partilha a mecânica com o coupé, e que oferece performances elevadíssimas que podem ser desfrutadas ao limite graças à tracção total permanente, e a todos os modernos sistemas electrónicos de apoio à condução, que passam pelo controlo de tracção e estabilidade, pelo ABS, e pela repartição de travagem (DRP) que conta com um sensor por roda (TRW) que evita que estas bloqueiem.


Motor
Cilindrada (cc): 6192
Potência máxima (cv/rpm): 580/7500
Binário máximo (Nm/rpm): 650/5400
Nº Cilindros: 12
Válvulas por cilindro: 4

Prestações
Velocidade máxima (km/h): 320
0-100 km/h (s): 3.8

Transmissão
Tipo: I
Caixa: 6M

Dimensões
Comp./Larg. (mm): 4580/2045
Distância entre eixos (mm): 2665
Peso (kg): 1800
Nº Portas: 2
Depósito (l): 100


O modelo 1:18

Esta é a única peça na minha colecção fabricada pela Motor Max. A sua aquisição deveu-se mais ao interesse em conhecer o trabalho deste fabricante do que propriamente ao interesse pela versão Roadster do Murciélago.
Trata-se de mais uma peça de preço acessível, como tem vindo a ser apanágio dos Lamborghini por aqui apresentados. Com um nível de qualidade muito semelhante ao da Maisto, esta miniatura tem molde e pintura razoáveis, um motor aceitável e interiores que sem deslumbrar, cumprem. Globalmente, estamos perante mais um caso de um modelo que não prende a atenção por muito tempo mas fica muito bem na vitrina.























 













Lamborghini Murciélago 2001 by Maisto



5 de Outubro de 1897. Perante uma multidão de aficionados, Murciélago um touro de lide, na arena com o matador Rafael Molina 'Largertijo', realizam um confronto histórico. 24 ferros cravados e Murciélago continua a lutar. Surpreendentemente a vida do touro é poupada e o Murciélago é declarado como um dos touros mais bravos de sempre. Deste touro provem uma extraordinária linhagem que perdura até aos dias de hoje.


Foi esta ferocidade persistente que a Lamborghini quis oferecer com o seu novo superdesportivo. Baptizado com nome de touro, este automóvel de forma trapezoide vai buscar alguns traços aos seus predecessores, apresentando a melhor experiência de performance e condução até então.

Apresentado em 2001, o Lamborghini  Murciélago foi o primeiro novo design do construtor num espaço de 11 anos, sendo também o primeiro modelo a ser produzido sob gerência do grupo Volkswagen.
Em destaque neste supercarro, as duas asas traseiras que de forma perfeita se levantam para arrefecimento do motor. O resultado estético é óptimo e funciona como um eficiente sistema dinâmico de arrefecimento. A Lamborghini chama-lhe VACS (Variable Air-Flow Cooling System). O VACS utiliza admissões de ar activas, de abertura ajustável até um ângulo de 20 graus que se ajustam às condições de condução.
Complementando o VACS, surge um segundo sistema aerodinâmico, o spoiler traseiro que altera a sua posição até 70 graus a partir dos 220 quilómetros hora, conferindo maior estabilidade a alta velocidade.


O motor V12 de 6.2 litros é uma evolução do Diablo 6.0. Os principais pontos em que este motor se diferencia do seu antecessor são dois novos sistemas varáveis. Tanto o sistema de temporização variável de abertura de válvulas como o sistema de geometria variável de admissão têm um impacto positivo na eficiência do motor.

Tal como o Diablo, o Murciélago tem tracção permanente às quatro rodas tendo também o sistema activo de controlo de tracção. Se necessário, o excesso de potência no eixo primário (traseiro) é transferido para o eixo dianteiro, conferindo um balanço de tracção perfeito permanentemente.

As linhas do carro são puras e perfeitas, despidas de elementos supérfluos. O desempenho de um puro-sangue com características dinâmicas que contribuem para o estilo simples e elegante. Este carro realmente faz jus ao seu nome, Murciélago, o mais forte touro de todos os tempos.







Marca:  Lamborghini
Modelo:  Murciélago
Ano Lançamento: 2001

Motor
Cilindrada (cc): 6192
Potência máxima (cv/rpm): 580/7500
Binário máximo (Nm/rpm): 650/5400
Nº Cilindros: 12
Válvulas por cilindro: 4

Prestações
Velocidade máxima (km/h): 332
0-100 km/h (s): 4

Transmissão
Caixa: 6M

Dimensões
Comp./Larg. (mm): 4580/2045
Distância entre eixos (mm): 2665
Peso (kg): 1650
Nº Portas: 2
Depósito (l): 100


Modelo 1:18
Trata-se de mais um modesto trabalho da Maisto, em linha com o Gallardo anteriormente apresentado.
Com um molde limpo e correcto, cujo ponto mais fraco está na junção das peças na traseira, onde encontramos umas estranhas folgas. A pintura, num bonito amarelo metalizado, está competente, as ópticas bem conseguidas, mas a representação das grelhas em autocolante é fraca. Tal como no Gallardo, temos umas bonitas jantes acompanhadas por uns feios e estranhos discos. O motor cumpre bem para o patamar de custo desta peça e mesmo o interior, sem grandes detalhes ou diferenciação de materiais, está bastante agradável.
Longe de satisfazer os mais exigentes, é mais uma peça que fica bem na estante sem fazer grande estrago ao orçamento. Este em concreto, trata-se de uma viatura usada vinda do Algarve.